O governador Carlos Brandão (PSB), pré-candidato a reeleição por uma ampla aliança entre partidos da esquerda moderada, centro esquerda e centro, é o único com chapa majoritária completa e pronta para disputar a eleição: Lula presidente, Brandão governador, Felipe Camarão vice, e Flávio Dino senador. O quarteto político possui peso e densidade eleitoral para manter no poder o grupo articulado e liderado pelo ex-governador do PSB.
Lula lidera em todos os cenários a corrida para presidente da República, possui forte densidade eleitoral no Maranhão e a confirmação do PT na aliança costurada pelo ex-governador Flávio Dino é a garantia de sua presença no palanque de Carlos Brandão, o que representa um reforço substancial ao projeto de continuidade da gestão iniciada por Dino em 2014 e que está tendo prosseguimento agora com Brandão.
Dino, após sete anos de muito trabalho e dedicação, conforme os mais variados levantamentos já realizados junto ao eleitorado, caminha a passos largos para assumir o mandato de senador a partir de 2023, na cadeira ocupada hoje por Roberto Rocha (PTB), que ainda não decidiu se concorrerá à reeleição ou ao governo do estado, mas caso faça opção por tentar renovar o mandato, conforme revelam as pesquisas, teria pouca chance numa disputa contra o ex-governador.
Brandão por sua vez, segundo a último sondagem do Instituto Escutec, já estaria liderando a corrida ao Palácio dos Leões, ultrapassando o pré-candidato do PDT, Weverton Rocha, que após perder os apoio de Flávio Dino, da grande maioria dos partidos que integram a aliança governista e até de prefeitos pedetistas, entrou em processo de declínio, perdeu aliados importantes, a exemplo do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), e corre o risco de ser ultrapassado e perder o posto de segundo colocado.
O grupo que apoia Dino/Lula/Brandão está alinhado em defesa da chapa majoritária. Semana passada as principais lideranças do PSB, PT e PCdoB reuniram para definir a formação de uma espécie de frente deste partidos em defesa das candidaturas, dando assim um passo à frente dos demais pré-candidatos ao governo do Maranhão que ainda não definiram quem serão seus vice, muito menos se terão candidato ao Senado.
Enquanto Brandão possui um time afinado e os partidos que integram a aliança governistas estão com suas chapas praticamente completas até para a disputa da eleição proporcional, seu principal adversário, Weverton Rocha, tem dificuldade até de assumir a candidatura de Ciro Gomes (PDT) e nem trata sobre vice ou candidatura ao Senado.
O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, terceiro colocada nas pesquisas, mas com tendência de crescimento, por exemplo, já decidiu que o PSD não lançará candidato a senador, também ainda não trata internamente sobre o vice em sua chapa. Já Roberto Rocha continua indeciso entre disputar o governo ou a reeleição e Josimar de Maranhãozinho mantém a pré-candidatura, mas sem tocar na questão do vice e Senado.
Lahésio Bonfim (PSC), por sua vez não tem nada definido sobre eleição de senador e muito menos sobre vice.
Enquanto Lula, Dino e Brandão largam na frente, se mobilizam e criam as condições para uma campanha uniforme, sintonizada, muito forte eleitoralmente e com potencial para definir o pleito logo no primeiro turno, a concorrência ainda bate cabeça sobre o assunto.
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