O governador Carlos Brandão participou da Cerimônia de Posse da Diretoria da Polícia Rodoviária Federal, na quarta-feira (8), em Brasília, que apresentou como novo diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Sousa Oliveira, que é policial rodoviário de carreira há 29 anos.
“Participei da cerimônia de posse do novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Fernando Souza Oliveira. Na ocasião, foram assinados protocolos para enfrentamento à exploração sexual e um acordo de cooperação com o Ibama para fiscalizar áreas e compartilhar informações”, afirmou o governador Carlos Brandão.
Na ocasião, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reconheceu o valor da instituição pelo Governo Lula e a importância das suas ações para o povo brasileiro.
“Tenham esta minha visita aqui como gesto de fraternidade do nosso presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e um gesto de fraternidade do povo brasileiro, que respeita a Polícia Rodoviária Federal. O povo brasileiro ama e precisa da Polícia Rodoviária”, ressaltou Dino.
Em seu discurso, o novo diretor-geral declarou que a Polícia Rodoviária Federal não terá partido. Falou, também, sobre a necessidade de resgatar a essência de polícia cidadã, de promover valores republicanos, a reconstrução da nação e reforçar a defesa da Democracia.
“Precisamos resgatar a nossa essência de polícia cidadã, porque cidadania não é outra coisa, senão outro nome para a democracia. A defesa dos ideais republicanos não pode ser meramente retórica, deve ser praticada diariamente em cada ação, gestos, palavras. Os valores genuínos da PRF como educação, civilidade, respeito ao próximo são imprescindíveis para a nação. A Polícia Rodoviária Federal, como órgão de Estado, não tem partido e não irá pactuar com qualquer investida contra a Democracia. Que haja justiça para todos, que haja paz para os brasileiros”, pontuou o novo diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Sousa Oliveira.
Ele também expressou preocupação no combate aos crimes ambientais, sobretudo, na Amazônia Brasileira. A ação, que integra as atribuições da Polícia Rodoviária Federal, se soma à preservação dos biomas, ao combate à extração irregular de madeira, ao tráfico de animais silvestres, à emissão de gases poluentes e à exploração ilegal das terras dos povos originários. “Defendemos que é possível gerar riqueza sem destruir o meio ambiente, por meio de uma economia inclusiva, criativa e sustentável”, defendeu.
Na oportunidade, em respeito à vida e à dignidade das pessoas, o diretor-geral anunciou a criação de uma estrutura robusta para a defesa dos direitos humanos desde o organograma da PRF.
“Retornamos e aprofundamos uma vocação histórica, a defesa da cidadania. Estejam preparados para voltar a ver policiais rodoviários federais enfrentando, bravamente, a exploração sexual de crianças e adolescentes, o tráfico de seres humanos, o trabalho análogo à escravidão e todo tipo de mazelas que provocam o esgarçamento do tecido social”, anunciou o gestor.
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