Esvaziado, a candidatura de Weverton é de quem?

Junto com os antigos apoiadores da pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT), quem também abandonou o “Foguete sem Ré” foi o seu próprio discurso.

O senador Weverton iniciou o processo de sua candidatura de que não era um projeto pessoal, mas o desejo de um grupo de “jovens políticos” de “uma geração nova” que enxergavam nele o melhor caminho para o futuro do Maranhão.

No final de 2020, Weverton, que está em campanha desde sua vitória para o Senado, disse que “nunca foi candidato” e ainda disse que o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (então PDT) podia ser o candidato de consenso.

A declaração de Weverton não se sustentou por muito tempo. Em maio de 2021, Edivaldo Holanda Júnior deixou o PDT para ser candidato por outro partido. A saída de Edivaldo foi só o prenúncio de que Weverton está disposto a sustentar o seu projeto pessoal até o final. Nem que para isso precise adaptar seu discurso a cada semana.
“Tenho a classe política”, dizia Weverton para sustentar sua candidatura-fake de grupo.

Deixou Weverton: André Fufuca (Progressistas), Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), Othelino Neto (PCdoB e presidente da Assembleia), Eliziane Gama (Senadora, Cidadania), Inácio Melo (presidente do PSDB), a militância histórica do PDT e uma dezena de prefeitos. E quem também deixou foi o seu discurso de candidatura de grupo. E ainda tem gente para abandonar a aventura.
Agora sim, configurado como projeto pessoal, Weverton deve insistir até o final na aventura para, pelo menos, salvar a bancada do PDT. Amigo de Lula e “brother” de Bolsonaro, Weverton precisa fazer deputados federais para não ficar estremecido com o “irmão” Carlos Luppi, presidente nacional do seu partido.

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