Senador teria repassado nominata apresentada ao partido de Juscelino Filho para o prefeito Braide enganar Renata Abreu, presidente do Podemos, com um quadro falso de pré-candidatos
“Um golpe que tentou enganar dirigentes nacionais de dois partidos”. Assim pode ser classificada a arriscada estratégia do senador Weverton Rocha (PDT) visando se dar bem em seu projeto transloucado de poder.
Na semana passada, ao saber que o Podemos, comandado no Maranhão, por um secretário do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, estaria prestes a desembarcar no grupo de apoio do vice-governador Carlos Brandão (quase PSB), Weverton se desesperou.
Conforme foi noticiado pela imprensa, a cúpula do Podemos veio ao Maranhão conhecer a nominata de candidatos, mas descobriu que a sigla não teria quadros para disputar vagas à Câmara Federal e Assembleia Legislativa, o que poderia ocasionar graves consequências por conta da cláusula de barreira.
Como saída, a cúpula nacional do Podemos chegou a cogitar uma intervenção na executiva maranhense e ameaçou deixar o partido sob o comando do deputado estadual Fábio Macedo, que desponta como pré-candidato a deputado federal apoiado por três dos cinco vereadores da legenda em São Luís.
Desesperado com a situação, Weverton resolveu colocar em prática o que mais saber fazer: enganar os outros. Com isso, o senador pedetista resolveu pegar a nominata apresentada ao União Brasil, que estava prestes a ser comandado no estado pelo deputado Juscelino Filho, e teria repassado essa lista de nomes para o prefeito Eduardo Braide enganar a deputada Renata Abreu, presidente do Podemos, com um quadro falso de pré-candidatos.
Ao tomar conhecimento do suposto golpe, a cúpula do União Brasil recuou nas tratativas que estavam encaminhadas no Maranhão e afirmou que os diálogos com Weverton estavam encerrados. Por conta disso, a agremiação se aproximou do vice-governador Carlos Brandão, através de um dialogo com o deputado federal Pedro Lucas.
Hoje, por exemplo, existe a garantia que se o partido perder Juscelino Filho, pode ganhar Rubens Júnior e permaneceria com os mesmos dois deputados federais.
A situação também foi a mesma no comando nacional do Podemos que acabou descobrindo que a suposta ‘nominata’ não passava de um golpe. “Descobrimos que até o senhor Fernando Braide, irmão do prefeito da capital, não seria candidato pelo Podemos, mas pelo PDT. A situação no Maranhão hoje está sendo vista com muita desconfiança, mas até a próxima semana teremos uma posição definida”, revelou uma fonte junto ao diretório nacional do Podemos.
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