Uma estrada de desenvolvimento com justiça social

Uma estrada de desenvolvimento com justiça social

Desde o início de nosso Governo, auxiliando o governador Flávio Dino, estive à frente da prospecção de negócios para o nosso estado. Visitei alguns países demonstrando nossas potencialidades e a força de nossa gente, ávida por um futuro melhor. A pandemia fez com que alguns projetos recuassem. Mesmo aquele que estava mais adiantado – o Porto São Luís, com investimentos da China Communications Construction Company (CCCC), maior empresa chinesa de infraestrutura -, foi ameaçado de descontinuidade. No entanto, o grupo Cosan assumiu as operações – em um negócio estimado em R$ 720 mi – e dará prosseguimento ao projeto de construção da obra que vai trabalhar o escoamento de minério, com previsão de início operacional em 2025. Só neste investimento serão gerados mais de cinco mil empregos diretos e indiretos. E aí, estamos falando também de novas empresas terceirizadas que se aproximam com a construção do porto. Tenho acompanhado de perto todo o processo.
A aquisição do controle acionário – por parte da Cosan -, e a continuidade imediata do projeto, são notícias que nos dão a possibilidade de acreditar em outras ideias que podem nos ajudar a dar um salto de desenvolvimento. O Porto do Itaqui já é forte, consolidado entre os quatro principais portos públicos do país e o principal exportador de soja, milho e farelo do Arco Norte do Brasil. Agora, temos uma grande oportunidade de avançar muito, no que se refere à logística, caso tenhamos aprovados dois grandes projetos ferroviários em nosso estado. Ao Ministério da Infraestrutura já foram entregues duas propostas capazes de viabilizar investimento no Maranhão, com aproximadamente R$ 10 bi.  A empresa VLi apresentou solicitação para desenvolver uma ferrovia ligando Estreito a Balsas, com 245 km de trilhos e investimentos em cerca de R$ 2,8 bi. Já a Grão-Pará apresentou a intenção de construir uma ferrovia ligando Alcântara a Açailândia. São mais 520 km de trilhos e um investimento girando em torno de R$ 6,8 bi, que servirão a um novo porto para escoamento de minério, que pode se tornar o maior Terminal de Uso Privado (TUP) do país na próxima década. A região de Alcântara apresenta condições favoráveis para o terminal, com um calado profundo de 25 metros, capaz de receber navios de maior porte; e um canal amplo, com espaço para manobras e trânsito independente dos outros portos da baía. Um empreendimento que, segundo estudo feito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), tem potencial para aumentar em até 20% o Produto Interno Bruto (PIB) do estado.
Boas notícias que se somam ao trabalho que fazemos de recuperação de nossas estradas e de pavimentação de novas vias, mantendo altos os investimentos públicos na melhoria da trafegabilidade em nosso território. Nosso Governo tem avançado muito na estruturação de um novo Maranhão. Temos, como prioridade, investir na educação como premissa para nosso crescimento econômico, partindo da ideia de que essa etapa será construída com a participação efetiva dos maranhenses. O que queremos é um estado cada vez mais forte, com um povo tendo seus direitos garantidos e diante de uma estrada de oportunidades, rumo ao desenvolvimento com justiça social.  

Carlos Brandão

Vice-governador do Maranhão

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